"O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente...", de Mário Quintana


QUIARA: Olá, Celeste! 

CELESTE: Quiaraés de Braga? 


QUIARA: O quê?????????????? 


CELESTE: É um dos ditados populares de que vamos falar hoje, antigamente usava-se muito esta expressão quando alguém deixava a porta aberta. 


QUIARA: Euuu😜nãoooo! 


CELESTE: A mentira tem perna curta, vaimas é, fechar a porta! 😂


QUIARA: Estou a ir, estou a ir, presumo que esse deva ser outro dos ditados de que estavas a falar. 


CELESTE: Alguns destes provérbios agora utilizados proveem das aprendizagens dos nossos antepassados, quando erraram e deram a volta por cima ou quando a vida não lhes correu sempre como pretendiam, por exemplo. Apesar de terem surgido do passado, ainda continuam a ser atuais, por muito tempo que passe, com situações semelhantes, apenas vão sendo adaptados ao século.  


QUIARA: Acho que já percebi do que falas. Lembro-me de uma vez que queria muito participar num concurso, só que estava com dúvidas se teria o que era preciso e se conseguia, até que a minha mãe me disse uma coisa, que ainda hoje me acompanha ao longo da vida, quem não arrisca não petisca, que penso ser adequado e enquadrado neste momento já que consegui alcançar o meu objetivo e, mesmo ganhar. 


CELESTE: Exatamente. Estava aqui a pensar, e se ... alguém te cantasse esta música: This woman is my destiny [shut up and dance with me ...”?! 


QUIARA: Isso foi um bocadinho do nada😄, finalmente, percebo aquela expressão de médico e louco, todo o mundo tem um pouco, pois, para além do teu lado mais prudente, acabaste de mostrar o teu lado mais maluquito. 

 

CELESTE: Ui, agora falamos no diminutivo, Amiguita💕. 


QUIARA: Estou com fome, vou fazer uma omelete. 


CELESTE: Não te esqueças é dos ovos😅, é que não se faz omelete, sem partir os ovos. 


QUIARA: Ah, deixa-me adivinhar, mais outra daquelas frases!  


CELESTE: Exato, quer dizer que, por vezes, sem realizar alguns sacrifícios, não conseguimos concretizar objetivos maiores. 


QUIARA: Acabei de recordar mais umacão que ladra não morde. Olha o exemplo dnossa amiga Olívia que quando não concorda com algo, em atitude de protesto, fala, fala e fala e, no fim, vai se a ver e não cumpre com o que diz, acabando, por nada acontecer e a não entrar em ação.  


CELESTE: Sim, concordo, plenamente, nos momentos em que acreditamos em algo, devemos defender a nossa ideia até ao fim, sem nunca nos deixarmos intimidar, mas, claro, sem recorrer a atos violentos. Se queremos algo, temos de o fazer acontecer, porque ninguém o fará por nós. 


QUIARA: Guardo com carinho na minha memória a altura em que fizemos o nosso primeiro post, em que não estávamos acostumadas ao assunto, todavia é como se diz primeiro estranha-se, depois entranha-se 😉. 


CELESTE: Além, dos ditados populares, existem mitos e lendas, também estes sem data de validade como os alimentos 👅 e data de nascimento como os bebés 👶, que todos conhecemos. Imagina, diz-se que os trevos de quatro folhas trazem muita sorte. 


QUIARA: Estou a ver do que falas, quando passamos por baixo de uma escada, vemos um gato preto à noite ou partimos um espelho, diz-se que, supostamente, estamos condenados a ter azar. 


CELESTE: Em adição a isto, há as tais crenças, ou seja, as coisas em que acreditamos, simplesmente, porque sim. 


QUIARA: Acho que todos temos alguma crença, ou porque os nossos familiares nos contaram ou porque é uma história típica da região onde vivemos com muitos anos de história. 


CELESTE:  muito tempo, a minha avó, tinha-me contado uma história, que consistia quando alguém estava doente, de Sarampo, o normal era ficar num quarto escuro, de janela tapadacom um pano vermelho, durante dias, até os sintomas desaparecerem. 


QUIARA: Porém, concluindo, tudo isto, para chegar a um local, isto é, que o presente não existia sem o passado e, consequentemente, sem o presente não existirá o futuro e sucessivamente, dado que é com erros que melhoramos e evoluímos. 


CELESTE: Ou seja, acabei de me aperceber que fomos dar a volta ao mundo para chegar aqui, pelo menos pudemos adquirir algum conhecimento, que nunca cairá em esquecimento, rimou e tudo. 

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